
Uma vez mais a organização decidiu encurtar a especial, em 200km, desta vez devido ao baixo volume de areia encontrado por aqueles que estão responsáveis pelo reconhecimento da pista. Assim os pilotos após a passagem pelo CP3 terão de se dirigir para oeste para de novo encontrarem a pista inicial entre o CP5 e o CP6. Para além disso o início da etapa foi adiado em cerca de 2h40m devido ao intenso nevoeiro que pairava em Copiapo.
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A especial de hoje estava prevista ser a mais longa, mas com o corte feito pela organização já não o é, mas é apresentada como a mais difícil. Tal como na etapa anterior, os participantes terão de ultrapassar uma série de dunas no final da especial, cerca de 100km. Uma particulariedade é que devido ao imenso calor que se faz sentir na região, nunca se sabe as modificações que a areia sofre, sendo imperativo manter-se concentrado até ao final.
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A jornada de hoje desenrolou-se em pleno coração do deserto do Atacama e os pilotos travaram uma verdadeira luta com o percurso da 10ª etapa. “Hoje foi um dia extremamente difícil, cansativo a todos os níveis, onde a navegação se mostrou uma vez mais fulcral. Tivemos que ultrapassar dunas que eram verdadeiras montanhas de areia. Havia zonas muito rápidas onde procurei nunca arriscar demasiado, tentando manter um ritmo que me mantivesse próximo dos meus objectivos”, comentou o piloto racetech.
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No final desta etapa, Paulo Gonçalves mantém as mesmas posições nas tabelas classificativas, estando em 11º na geral e em 2º na classe.
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A etapa de amanhã fará a ligação entre Copiapo e a Fiambala, no total serão percorridos 680 km, em que 215 km serão em especial cronometrada.
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Fonte: www.ttverde.pt