Vai terminar este fim-de-semana o Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno e nada melhor que a Baja Portalegre 500 para colocar ponto final em mais uma temporada. Pedro Silva Nunes parte apostado em vencer entre os concorrentes do Agrupamento T2, sabendo que desta vez para além dos habituais adversários do campeonato, terá também pela frente Rui Sousa, Francesc Termens e Majed Al-Ghamdi, mas o objectivo do piloto do Mitsubishi Pajero é colocar ponto final nos azares, como os dois furos que custaram o triunfo em Castelo Branco.
O andamento demonstrado na capital da Beira Baixa demonstrou que Pedro Silva Nunes estava em condições de vencer e o objectivo agora é igual." Quero ganhar. Sei que vamos ter mais adversários de peso, o que só favorece o espectáculo e valoriza uma possível vitória. É bom termos mais concorrentes de valor e vou dar o meu máximo para os conseguir bater. Vai ser um espectáculo muito interessante para o público, mas vai ser também preciso ter cabeça para gerir uma corrida tão longa, onde as coisas mudam muito rapidamente”, explica.
Portalegre é a rainha das provas de todo-o-terreno em Portugal e Pedro Silva Nunes tem já um bom número de vitórias no evento do ACP. “Ganhei sempre no Troféu Thomaz Mello Breyner. Gosto muito da corrida, que tem algo de especial e sempre muito público a ver. Vou atacar desde o início, sabendo que no prólogo quero estar nos cinco primeiros do T2. Depois vou impor um ritmo rápido, mas com cabeça, porque a corrida é longa. É importante não furar, algo que em Castelo Branco custou a vitória, mas que aqui tem um papel menos decisivo, embora se a prova estiver a ser discutida com diferenças curtas possa fazer a diferença”, acrescenta.
Na corrida de Castelo Branco o Mitsubishi Pajero esteve excelente e o piloto acredita que isso vai suceder de novo. “Depois de termos detectado o problema em Beja, o carro ficou outro. Está fantástico, o que nos dá confiança para atacar”, diz a finalizar.
A Baja Portalegre 500 começa na sexta-feira com uma super-especial de sete quilómetros nos arredores da cidade alentejana. Sábado os pilotos enfrentam dois sectores selectivos, um de 140 quilómetros e outro de 250 da parte da tarde. Domingo uma derradeira tirada com cerca de 120 quilómetros coloca ponto final na prova e no Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno.
Press AvMMedia - Pedro Silva Nunes
