segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Transmissão partida, obriga a improvisar


Mais de 300 quilómetros feitos apenas com tracção a 2 rodas
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Elisabete Jacinto e os seus companheiros de equipa Álvaro Velhinho e Marco Cochinho, foram hoje obrigados a improvisar na mecânica quando, no princípio da 3ª etapa, a transmissão do MAN do Team Oleoban MAN Portugal cedeu e a equipa foi forçada a parar. Apesar do tempo perdido, Elisabete Jacinto continua a acreditar num bom resultado, até porque o andamento que conseguiu, mesmo em duas rodas motrizes, foi francamente bom.
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“Começamos a etapa muito bem. Ultrapassámos vários carros e camiões que partiram à nossa frente até que começámos a ouvir um barulho e parámos para ver o que seria. Percebemos que era da transmissão e tivemos de improvisar para anular a tracção às quatro rodas. Num camião tudo é bem mais complicado de que num carro e estivemos cerca de uma hora parados ”, referiu Elisabete Jacinto, que acrescenta:
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“Como se este contratempo não bastasse, quando arrancámos de novo para a especial o sentinel – o sistema que avisa o concorrente que segue à nossa frente de que estamos muito próximos e que o queremos ultrapassar – deixou de funcionar. Mesmo em duas rodas motrizes fomos sempre apanhando concorrentes, mas as ultrapassagens passaram a ser muito mais difíceis. Foi pena perdermos todo este tempo, quando estávamos a andar num ritmo tão bom, mas ainda faltam muitos quilómetros de corrida e estou certa que, nos próximos dias, vamos recuperar muitas posições”, salientou a piloto.
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A etapa de amanhã leva os concorrentes de Jacobacci a Neuquén num total de 488 quilómetros dos quais 459 são cronometrados. No começo desta etapa, as zonas pedregosas vão exigir muito esforço particularmente dos motards. As primeiras porções de areia e os vários percursos fora da pista encantarão os amadores. É preciso cuidado, pois o erros podem começar a custar caro. Os favoritos podem começar a aparecer
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A2 Comunicação