quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Showtime! Team HRC on the Dakar 2016 starting line

With the technical and administrative tests completed the team can now look forward to a New Year’s Day morning of final preparations before the event’s curtain-raiser takes place on the January 2. The Dakar Rally is all set to begin. Team HRC too.

The riders, mechanics, technical crew and the Honda CRF450 RALLY bikes have made it through the official race scrutineering and the action can now begin. It took a whole morning to get HRC riders Joan Barreda, Paulo Gonçalves, Michael Metge, Paolo Ceci and Ricky Brabec through the obligatory technical and administrative checks before getting the official go-ahead to embark on the great rally odyssey.

 Ahead lie two weeks of tough competition. Competitors can expect a looping 9000 kilometre circuit that starts and finishes in Rosario, Argentina, taking in Bolivia on the way, plus the 300 kilometres of prologue that gets the show underway on 2nd January. Before we know the winner of the Dakar 2016 in two weeks time, the 143 riders in the bike section will have been forced to endure a 4,684 kilometre test of speed, skill, riding dexterity and, above all, navigational prowess.

 The prologue stage gets the event off and running from Buenos Aires’ Tecnopolis complex with a special stage against the clock in the Baradero area. The whole race route is, of course, already mapped out and scheduled, but heavy rain has recently wreaked havoc in the northern region of Argentina. This could lead race authorities to make some amendments to the planned route.

Elisabete Jacinto mantém quarto lugar em dura etapa de dunas

A piloto Elisabete Jacinto permanece no quarto lugar da categoria camião após cumprir a terceira etapa do Africa Race que se realizou hoje entre Tangounite e Assa, em Marrocos. A especial composta por 451 quilómetros cronometrados não foi fácil para a equipa OLEOBAN® que terminou o sector seletivo em 6h20m29s sendo o quarto camião mais rápido em pista. Com este resultado os portugueses assumem agora o 16º posto da classificação geral conjunta auto camião.

 Grande parte da etapa de hoje era composta por pistas arenosas e dunas de areia mole que tornaram bastante difícil a passagem dos pesados T4 que facilmente ficam enterrados na areia. Ainda assim, o trio português formado por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho conseguiu superar todos os obstáculos da jornada: “a etapa de hoje foi muito dura. Levamos muita pancada nos trilhos de pedra e nas dunas tivemos que passar muito lentamente. No entanto, estamos satisfeitos porque ultrapassamos as zonas de areia sem que o camião ficasse enterrado o que para nós já é uma vitória. Hoje, demos o nosso melhor e considero que, face às dificuldades que tivemos, não foi uma má prestação. O rali é longo e teremos muitas oportunidades para mostrar o nosso valor”, referiu Elisabete Jacinto.

 A formação portuguesa segue para a especial de amanhã com uma diferença de 25 minutos para o terceiro camião, o TATRA do checo Tomas Tomecek. Hoje o KAMAZ do russo Anton Shibalov foi o primeiro camião a atravessar a linha da meta e averbou o quarto posto da tabela conjunta o que lhe permite assumir, disputadas que estão três etapas, o segundo lugar da classificação geral.

 O Africa Race cumpre no primeiro dia do novo ano a sua quarta jornada. Esta será, provavelmente, a etapa mais bonita de toda a competição. Esta ligará as cidades marroquinas de Assa e Remz el Quebir, num total de 409 quilómetros cronometrados realizados num percurso feito essencialmente em pista. A primeira parte da especial, até Msied, é já bem conhecida pelos concorrentes habituais do Africa Race e é caracterizada por alguma areia e navegação. Após Msied o traçado é composto por trilhos de pedra e será muito sinuoso.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Ricardo Leal dos Santos ocupa a 4ª posição

Dunas do Erg Chebi atrasaram piloto luso 

Numa etapa ganha por um Buggy e que teve uma importante componente de dunas e areia, Ricardo Leal dos Santos, navegado pelo brasileiro Maykel Justo levou a Nissan Navara V8 da equipa BAMP a realizar o quarto melhor tempo entre os automóveis, nos 313 quilómetros cronometrados de sector seletivo.

 A segunda etapa do Africa Eco Race viu a sua partida ser dada junto do bem conhecido Erg Chebi lançando os concorrentes para uma primeira travessia de dunas da competição. Jogando à defesa e tentando poupar a mecânica da sua máquina, que partiu para esta jornada de tanque cheio, a dupla luso-brasileira perdeu algum tempo na fase inicial da corrida, cerca de uma dezena de minutos, diferença essa que se manteve até ao final da etapa.

 Atrás do Buggy de Mathieu Serradori, que foi o mais rápido nesta etapa que ligou Jorf El Hamam a Tangounite, colocou-se o Hummer do cazaque Yurity Sazanov, piloto que se mantém no comando da corrida, seguido do OCS do russo Anton Grigorov, que passou a ocupar o 3º lugar da classificação geral, atrás do francês vencedor do dia. Ricardo Leal dos Santos ocupa o quarto lugar a 3m21s do piloto que o precede na classificação.

 No derradeiro dia de 2015 a especial cronometrada alonga-se para 451 quilómetros num percurso bastante diversificado que começa em pistas de areia e de pequenas dunas. Os concorrentes terão ainda como grande dificuldade a travessia do rio seco Oued Draa. O Erg Chegaga será o derradeiro desafio de uma etapa onde a festa de passagem de ano terá lugar no bivouac de Assa, perto da fronteira com a Argélia.

Elisabete Jacinto sobe à geral e mantém posição entre os camiões

Elisabete Jacinto manteve hoje a quarta posição entre os camiões após completar a segunda etapa do Africa Race, que decorreu entre Jorf El Hamam e Tangounite, no quarto posto dos T4 e no 13º lugar da classificação conjunta auto camião. Com este resultado, disputadas que estão duas especiais desta grande maratona africana, a equipa OLEOBAN® sobe à 11ª posição da geral, a escassos 38 segundos do top 10, e tem apenas um minuto de diferença para o terceiro camião, o Tatra do checo Tomas Tomecek.

 Os 313 quilómetros cronometrados, que compunham a etapa de hoje, revelaram-se bastante difíceis para os portugueses, particularmente nas zonas mais rápidas onde tiveram que circular no pó das equipas que partiram à frente: “foi uma etapa complicada e bastante dura, ao bom estilo das especiais marroquinas. Andámos muito tempo no pó dos concorrentes que partiram à nossa frente e ainda chegámos a apanhar alguns sustos. De facto, andar no pó dos outros é muito perigoso. Mas, apesar de tudo, o maior percalço que tivemos foi devido a um toque que demos numa erva de camelo que estava escondida no meio das dunas e fomos obrigados a parar algum tempo para endireitar o para-choques. De resto correu tudo bem. A navegação foi bastante complexa, mas conseguimos fazer uma etapa sempre no caminho certo”, contou Elisabete Jacinto na chegada ao acampamento.

 O Kamaz do atual campeão de TT russo Anton Shibalov foi hoje o mais rápido em pista tendo inclusivamente averbado o segundo posto da classificação conjunta.

 Amanhã cumpre-se a terceira etapa do Africa Race que conta com uma especial de 451 quilómetros cronometrados. O percurso de amanhã será bastante diversificado e começa logo com uma pista de areia e pequenas dunas. Os concorrentes terão ainda que atravessar o rio seco Oued Draa que vai ser bastante complexo uma vez que a pista se assemelha a uma estrada mal asfaltada. O Erg Chegaga será o último desafio do dia. Na chegada ao bivouac os concorrentes podem iniciar os preparativos para a entrada no Ano Novo com champanhe e foie gras.

Elisabete Jacinto foi 4ª entre os camiões no arranque do Africa Race

A piloto portuguesa Elisabete Jacinto alcançou hoje na primeira etapa do Africa Eco Race, que ligou Nador a Jorf El Hamam, o quarto posto entre os camiões e o 12º da classificação conjunta dedicada a automóveis e camiões. A equipa OLEOBAN® cumpriu o percurso em 44m06s ficando a apenas 6m41s do primeiro lugar da geral. Em relação aos camiões, o Kamaz de Sergey Kuprianov foi o mais rápido na pista, mas o trio português esteve sempre no seu encalço e conseguiu terminar com uma curta diferença de 2m11s para os russos.

 Neste primeiro dia de prova, devido aos atrasos na chegada do barco a Nador e por questões de segurança, a organização optou por anular a especial para as motas e os carros e camiões cumpriram apenas metade do percurso, ou seja, fizeram cerca de 46 quilómetros cronometrados.

 Ainda assim, a jornada não foi fácil, uma vez que grande parte do traçado era composto por pedra e caminhos estreitos e sinuosos. Mas, para Elisabete Jacinto esta especial foi um bom arranque: “apesar de ter exigido muito de nós, porque era necessário ter muita técnica e perícia na condução e a navegação também era difícil, a etapa correu bem. Hoje só fizemos metade da especial porque houve um grande atraso na chegada a Nador e por motivos de segurança a organização decidiu anular a etapa para as motas e apenas carros e camiões cumpriram o percurso. Fizemos toda a especial sempre no caminho certo e não nos perdemos uma única vez. Neste momento, ainda me estou a adaptar às alterações que fizemos recentemente ao camião e ainda sinto algumas dificuldades na condução. Sei que daqui para a frente vou conseguir evoluir e amanhã vamos dar o nosso melhor para alcançar bons resultados e cumprir o objetivo de terminar no pódio”, comentou Elisabete Jacinto.

 Amanhã disputa-se a segunda etapa do Africa Eco Race 2016 que vai ligar Jorf El Hamam a Tangounite. Ao todo são 313 quilómetros cronometrados, num percurso maioritariamente composto por areia e trilhos de pedra.

 O Erg Chebi, situado perto de Merzouga, vai ser o primeiro grande desafio dos concorrentes que terão de enfrentar as primeiras dunas da competição.

Rally Dakar começa neste sábado, dia 2, e Equipe Mitsubishi Petrobras está pronta para o desafio

Trajeto de mais de 9.000 km pela Argentina e Bolívia será marcado por muitas dificuldades em meio a belas paisagens 

A partir deste sábado, dia 2, a Equipe Mitsubishi Petrobras terá pela frente os 9.583 quilômetros da maior e mais difícil prova off-road do planeta, o Rally Dakar. O percurso, pela Argentina e Bolívia, passará por paisagens fantásticas repletas de desafios.

 A Mitsubishi irá com três ASX Racing para a disputa, com as duplas: Guilherme Spinelli / Youssef Haddad e Carlos Sousa / Paulo Fiuza, pela Equipe Mitsubishi Petrobras e João Franciosi / Gustavo Gugelmin, pela Ralliart Brasil.

  "Os três dias que teremos na região de Fiambalá, na Argentina, serão os mais difíceis que já tivemos aqui na América do Sul. Além disso, há um boato que em 2017 o Dakar seja realizado em outro local, e isso deve estar motivando a organização a fazer uma prova mais marcante. Estamos ainda mais ansiosos para que comece logo", comenta o piloto Guilherme Spinelli.

 O português Carlos Sousa estará com seu compatriota Paulo Fiuza. "Vai ser uma prova muito diferente, com características que nos favorecem. E ter três carros na equipe é muito positivo, com uma estrutura maior, melhor e com mais capacidade para um ajudar o outro", disse. 

Fazendo sua estreia no Dakar, João Franciosi, que já venceu o Rally dos Sertões na geral e nos últimos três anos foi o campeão da categoria Protótipos T1, não vê a hora da largada. "A cada dia que passa a expectativa só aumenta para a participação do meu primeiro Dakar. O objetivo principal é completar a prova", garante Franciosi. "O percurso é novo, diferente dos outros anos, e pode até nos ajudar por ter menos dunas e mais estradas, que é o que estamos mais acostumados. A cada dia que passa a expectativa é ainda maior e isso é muito bom. Quero chegar bem em Buenos Aires para que possamos fazer uma ótima prova", afirma o piloto. 

Gustavo irá para seu segundo Dakar com a equipe. "O trecho do Peru teria muitas dunas. E, para nós, pela pouca experiência nesse tipo de terreno, acabaríamos sofrendo muito, o que acabou sendo bom. As especiais ficaram muito parecidas com o que temos no Brasil, mais estradas sinuosas e montanhas, o que pode ajudar a equipe brasileira a alcançar um melhor resultado, diminuindo a diferença que temos em relação às dunas. Vai ser um rali difícil, especiais longas, três dias de dunas em Fiambalá. Estamos bem preparados para atingir o objetivo de levar o ASX Racing até o final", garante o navegador.

 A Equipe Mitsubishi Petrobras tem o patrocínio de Mitsubishi Motors, Petrobras, FMC, Axalta, Protune e Projeto Sign.

Ricardo Leal dos Santos arrancou em 3º lugar

Especial muito dura e favorável aos 4x4 

A grande maratona africana que, ao longo de duas semanas vai levar os concorrentes do Africa Eco Race a percorrer pistas de Marrocos, Mauritânia e Senegal, ligando a charmosa cidade do Mónaco até à mítica cidade de Dakar, arrancou esta tarde com uma etapa realizada entre o porto marroquino de Nador e Jorf El Hamam. Para Ricardo Leal dos Santos este regresso a Marrocos levou o piloto a reencontrar pistas muito duras, pedregosas e exigentes do ponto de vista de navegação, que lhe permitiram registar o 3º melhor tempo aos comandos da sua Nissan Navara V8.

 Num troço encurtado, na sequência do atraso de quase três horas registado pelo barco que transportou a caravana de Sète até Nador, e com características que favoreciam aos 4x4, o piloto português seria superado por dois pilotos do Casaquistão. Aos comandos de um Hummer, Yurity Sazanov foi o mais rápido, enquanto Kanat Shagirov, numa Toyota, registou apenas menos 10s que a Nissan da dupla luso-brasileira.

 Para Ricardo Leal dos Santos esta “foi uma boa entrada na prova. Já não estava bem recordado deste tipo de pistas de Marrocos, muito traiçoeiras e exigentes do ponto de vista de navegação. O Maykel Justo esteve muito bem, não cometemos erros e fizemos uma boa etapa. Fomos travados pelo concorrente que partiu à nossa frente que demorou uma eternidade para nos deixar passar quando o apanhámos logo ao fim de 15 quilómetros, mas deu para nos ambientarmos à corrida e ao carro que está um pouco mais pesado do que estava em Aragón”, salientou o responsável pela equipa BAMP.

 A segunda etapa do Africa Eco Race 2016 que amanhã vai ligar Jorf El Hamam a Tangounite terá um sector seletivo com 313 quilómetros cronometrados, disputados num percurso maioritariamente composto por areia e trilhos de pedra. A partida será dada junto do bem conhecido Erg Chebi lançando os concorrentes para a primeira travessia de dunas da competição.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Team HRC en route to the Dakar 2016

The countdown to the start of the Dakar 2016 continues with the riders and technical staff of Team HRC having now made the journey to South America. Over the coming days, the team will focus on the final preparations for the bikes with the world’s toughest race due to get underway in just a few days time.

 This will be Team HRC’s fourth participation in the Rally Dakar, after a twenty-three year absence. The team is currently in Buenos Aires, adjusting to the summer temperatures and the change of time zone in the Southern hemisphere.

 After flying out to the Argentine capital and taking a brief rest, the next task will be to prepare the vehicles for the first encounter with race organizers scheduled for 09:00 on this Thursday 31st, the last day of 2015.

 Paulo Gonçalves, runner-up in the 2015 edition of the Rally Dakar, will be the first Team HRC rider to undergo scrutiny at the rally offices in Tecnopolis Park, to check that all race registration details are in order. Subsequently, all other riders, mechanics and machines will be subjected to the official scrutineering before the Honda CRF450 RALLY gets the final seal of approval to take part in Rally Dakar 2016.

 In addition to Paulo Gonçalves, the rest of the team, made up of Joan Barreda, Michael Metge, Paolo Ceci and Ricky Brabec will also have to make it through the technical and administrative checks prior to taking the Buenos Aires starting ramp on January 2.

Team HRC Riders

 #2 Paulo Gonçalves Portugal
#6 Joan Barreda Spain
#19 Michael Metge France
#32 Paolo Ceci Italy
#48 Ricky Brabec United States

 Aside from the riders, the whole of Team HRC’s technical entourage of twenty-five people will have to attend the ASO offices in Tecnopolis Park register for the 38th edition of the planet’s longest and most gruelling rally.

 Honda South America Rally Team, who will also be using the new Honda CRF450 RALLY bikes, will likewise be present for scrutineering on December 31 in a slot one hour before Team HRC.

  Honda South America Rally Team riders

 #22 Javier Pizzolito Argentina
#26 Jean Azevedo Brazil
#47 Kevin Benavides Argentina
#61 Adrien Metge France

 The Dakar Rally 2016 sets off on 2nd January 2016 from Tecnopolis Park. Riders will head first to Rosario, where they will face an 11 kilometre curtain-raiser around Baradero. This prologue will establish the starting order of the main event which kicks off on January 3 from Rosario.

Elisabete Jacinto a caminho de Dakar

A piloto Elisabete Jacinto já está pronta para partir para mais um Africa Eco Race. Para esta edição da maior maratona africana da atualidade a equipa OLEOBAN® vai sair para a estrada mais cedo para poder realizar, no próximo dia 27 de Dezembro, as verificações técnicas e administrativas da corrida que este ano se realizam no Principado do Mónaco.

 A formação lusa desenvolveu, ao longo do ano, o camião de competição tendo efetuado alterações mecânicas que o tornam mais competitivo. Para cumprir a agenda estipulada pela organização da prova, a equipa teve de partir para a estrada mais cedo: “A partida do Mónaco obrigou-nos a concluir antecipadamente todas as tarefas e a sair mais cedo de casa. Este ano vamos ter de passar o dia de Natal na estrada, mas para passarmos a noite de consoada com a família fomos obrigados a levar os camiões a Saragoça, ou seja, mais ou menos a meio caminho entre Lisboa e o Mónaco. Só assim conseguiremos passar a noite de Natal em casa e chegar a tempo às verificações” revelou Elisabete Jacinto.

 O trio português parte para a corrida com o número 402 e vai enfrentar algumas das melhores formações de camião da atualidade. Os grandes adversários de Elisabete Jacinto serão os pilotos russos da equipa oficial da Kamaz Anton Shibalov, que venceu a classe 4x4 na edição do Africa Race de 2015, e Sergey Kuprianov. O checo Tomas Tomecek, aos comandos do seu Tatra, e o húngaro Miklos Kovacs, em Scania, completam a lista dos opositores da piloto.

 Os portugueses reconhecem as dificuldades que terão que enfrentar nesta competição, no entanto, estão confiantes e apostam na fiabilidade da equipa, qualidade de condução e da navegação para conquistarem um bom resultado desportivo.

 De uma forma geral o Africa Race 2016 seguirá a mesma linha das edições anteriores em termos de dificuldade e variedade de terrenos. Em Marrocos os pilotos poderão sentir algumas mudanças uma vez que as etapas serão realizadas em pisos menos rochosos. A organização do Africa Race tem a particularidade de encontrar percursos diferentes todos os anos de modo a tornar a corrida sempre surpreendente e desafiante. Outra filosofia que destaca esta prova das demais maratonas de todo-o-terreno é o facto de evitar as longas ligações entre as etapas por forma a poupar os pilotos e respetivas assistências do desgaste físico. Na Mauritânia os participantes vão, mais uma vez, encontrar as majestosas dunas de areia fina que, por norma, se assumem como um dos grandes desafios desta competição.

Team HRC more united than ever in the bid to win the Dakar

There is no hiding the goal that Team HRC is chasing in the 2016 edition of the Rally Dakar. Winning the world’s toughest rally will be no mean feat – one requiring fundamental preparation both individually and collectively.

 The team, made up of Paulo Gonçalves (Portugal), Joan Barreda (Spain), Michael Metge (France), Ricky Brabec (USA) and Paolo Ceci (Italy), have worked tirelessly over recent months in preparation for the race. The entourage will shortly cross the Atlantic to Buenos Aires just days before the year ends.

 The Morocco Rally, some two months ago, was the last competitive event that Team HRC tackled before they head off to the Rally Dakar 2016. Nevertheless, the team hasn’t slowed down one bit, training hard to arrive on top form and also finding time to attend events such as Milan’s EICMA and the Dakar Presentation in Paris.

 While the heads of Team HRC have pored over race details, plans and organization, the riders have been subjected to a physical fitness regime, both in and out of the gym, which has included bicycle work and mountain crossings. They were also forced to endure a tough physical check-up at Milan’s Mapei Centre, which served to highlight the outstanding level of fitness of all Team HRC riders. The squad then found time for a technical session to learn the secrets behind the Honda CRF450 RALLY mechanics, which could help to find solutions should any setbacks arise during the rally.

 After spending Christmas with the family, the team sets off for the Argentine capital near the end of the month of December. Team HRC would also like to take this opportunity to send you season’s greetings and wish you a New Year. We hope that 2016 brings you some fantastic news!

Africa Race começa hoje

A piloto portuguesa Elisabete Jacinto já cumpriu as verificações técnicas e administrativas do Africa Eco Race 2016 que decorreram hoje, pela primeira vez em oito edições, no Principado do Mónaco. 

Foi num ambiente de celebração que a equipa OLEOBAN® realizou os habituais controlos administrativos e técnicos para a prova. A equipa parte agora para Sète, no sul de França, onde será feito o embarque no ferry que vai levar toda a comitiva até Nador, em Marrocos. A passagem pelo Mediterrâneo faz-se durante as noites de 27 e 28. No dia 28 os participantes beneficiam de um descanso passado no barco antes do arranque da prova. É na madrugada do dia 29 de Dezembro que a caravana chega a Nador onde desembarcará e terá início a primeira etapa do Africa Eco Race de 2016.

 Para Elisabete Jacinto os dias que antecedem o arranque da corrida são cruciais para organizar os últimos detalhes: ”Os dias que antecedem o rali são terríveis. Corremos para ultimar todos os detalhes que parecem não ter fim... E o cansaço começa a perturbar. Contudo é importante manter a concentração pois grande parte do sucesso deste rali resulta da sua preparação prévia” revelou a piloto.

 Elisabete Jacinto participou no Africa Eco Race pela primeira vez na edição de 2010. A experiência foi de tal forma positiva que, até hoje, a equipa tem-se mantido nesta prova onde o espirito das míticas competições africanas e a aventura se misturam e dão origem a um rali de todo-o-terreno impar e desafiante. Assim, o Africa Race passou a fazer parte do currículo da equipa portuguesa onde têm vindo a assinalar um percurso de sucesso.

 Elisabete Jacinto acumulou quatro lugares de pódio e é a única mulher no mundo a aventurar-se nesta prova sempre em camião. A piloto conseguiu ainda um feito histórico na edição do Africa Race de 2012 quando venceu uma etapa à geral. A portuguesa ficou à frente não só dos camiões como dos automóveis, entre os quais figurava o buggy de Jean-Louis Schlesser, o vencedor de várias edições desta competição. No início de 2015 conseguiu alcançar uma vitória numa especial ficando à frente dos dois Kamaz russos que este ano também vão estar à partida deste Africa Race.

 No dia 29 de Dezembro disputa-se a primeira especial deste 8º Africa Eco Race. O percurso será composto por 613 quilómetros entre os quais 100 serão cronometrados. Para a especial que vai ligar Nador a Jorf El Hamam os pilotos vão encontrar logo à partida as comuns pistas de pedra que são muito habituais em solo marroquino. A especial termina em Merada e os pilotos terão ainda que percorrer 463 quilómetros de ligação antes de chegarem ao bivouac que estará localizado perto de Erfoud.

Ricardo Leal dos Santos do Mónaco para Dakar

Dupla luso-brasileira e Nissan Navara já verificou 

Com o sol a brilhar na glamorosa e famosa cidade do Mónaco, que serviu de palco aos dois dias de verificações administrativas e técnicas, foi dado o sinal de partida para a oitava edição do Africa Eco Race, a grande maratona africana de todo-o-terreno, competição onde este ano se estreia Ricardo Leal dos Santos e a sua Nissan Navara V8.

 O piloto português será navegado pelo brasileiro Maykel Justo numa corrida onde a dupla luso-brasileira inscrita pela equipa BAMP irá enfrentar as pistas extremamente variadas de Marrocos e as grandes zonas de areia e dunas da Mauritânia.

 Na grande maratona africana Ricardo Leal dos Santos acredita poder lutar por um lugar entre os primeiros, “mas estou ciente de que tenho adversários muito fortes particularmente os que se apresentam aos comandos dos mais variados tipos de buggy, máquinas que neste tipo de corrida são extremamente competitivas. A nossa Nissan já demonstrou ter um excelente comportamento em vários tipos de pistas e queremos provar todo o seu potencial neste Africa Eco Race”, salientou o responsável pela equipa BAMP.

 Das dez anteriores participações de Ricardo Leal dos Santos no Dakar, sete foram disputadas em África onde foi o primeiro português a aventurar-se de Quad. Depois da partida hoje do Mónaco a caravana do Africa Eco Race rumou a Sète onde será feito o embarque para Nador. A competição em pistas africanas de Marrocos arranca a 29 de Dezembro.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

RED BULL KTM RALLY FACTORY RIDERS COUNT DOWN TO DAKAR 2016

With just two weeks to go to before the 38th edition of the Dakar Rally, the Europe-based members of the Red Bull KTM Factory Racing Team, including Austria’s FIM Cross-Country Rallies World Champion Matthias Walkner, met at the Austrian headquarters of KISKA in Salzburg for a pre-event presentation. The team goes to the start in Buenos Aires with a shared goal – the 15th win for KTM! 

The design agency KISKA has been the birthplace of every KTM since the beginning of the 1990s. It is also where – working with the engineers – everything began for five-times Dakar winner Marc Coma, and where he now drew a line under his active racing career.

 Pit Beirer (KTM Motorsport Director): “Marc Coma already surprised us in the summer with his decision to take on the role of Sports Director of the Dakar Rally. After all, he was the clear number one among the top riders, and right behind him were our so-called young guns. But they immediately understood their new mission in the first rally after Coma’s announcement and were equal to the competition. Now I believe we can expect a very exciting rally to launch our motorsports season.”

 Heinz Kinigadner (KTM Motorsport Consultant): “I am convinced that we already have a worthy follower in our team. For example, our Australian Toby Price immediately took a podium place in his first Dakar last year. Now we’ve run the factory team at the rally for more than 20 years, I also believe that for the first time we have a good chance of having an Austrian up with the leaders in 2016.”

 Matthias Walkner: “Naturally there is a certain expectation from my side, which in the first place I have satisfy. I’ve prepared myself very well this time. Last year, for example, I was ready for the big race after only one week. This year I’ve been preparing for the Dakar since the final rally in Morocco and I haven’t finished yet. I really had an unexpectedly good season but that doesn’t mean that as world champion I will automatically be on the podium. If I manage to finish the two weeks and more than 9,000 km more or less with no problems, then somewhere between places five and three is quite realistic.”

 Toby Price, who will join the team in Argentina, was not present at KISKA as he is currently at home in Australia. Unfortunately for Walkner’s teammate Sam Sunderland the Dakar 2016 comes just a little too soon after he fractured a femur in training just after the final rally in Morocco. 

Following Coma’s retirement, Jordi Viladoms, riding in his 10th Dakar, takes on the role of the most experienced team member. In contrast, Enduro 2 World Champion Antoine Meo is to compete in his first Dakar Rally. Meanwhile, Spanish rider Laia Sanz wants to follow up her impressive top 10 finish in 2015 with another top result on her KTM 450 RALLY.

 The Dakar Rally 2016 starts on Saturday January 2 with the prologue in Buenos Aires and finishes two weeks later after 13 stages in the Argentine city of Rosario after a big sweep through both Argentina and Bolivia.

Prólogo e etapa maratona são as novidades que a Equipe Mitsubishi Petrobras terá no Rally Dakar

Organização quer compensar a mudança inesperada do roteiro com um percurso desafiador pela Argentina e Bolívia 

A organização do Rally Dakar foi pega de surpresa há alguns meses quando o governo do Peru se retirou do roteiro da prova, obrigando uma mudança de planos de última hora. Com isso, a ASO, empresa responsável pelo Dakar, trouxe novos desafios para o rali que já é considerado o mais difícil do mundo.

  "Todo ano dizem que é será o mais difícil. Sem dúvida este será um deles. Teremos dias mais e menos complicados, mas fácil nunca é. Só dá pra ter certeza no fim", afirma Guilherme Spinelli, piloto da Equipe Mitsubishi Petrobras.

 Além do roteiro, a primeira novidade será o prólogo, uma disputa em circuito fechado para definir a ordem de largada a partir da primeira especial. "Isso será fundamental", garante Guiga. Nos últimos anos, a numeração dos carros definia a ordem de largada e não necessariamente essa numeração é colocada em função de performance de cada dupla. "Como o Dakar começa em estradas de terra com poeira, acabamos largando atrás de pilotos mais lentos e demoramos para nos colocar entre os pilotos que andam no mesmo ritmo que a gente, por conta da dificuldade de ultrapassagem nessas condições", explica o piloto.

 A disputa do prólogo será realizada no dia 2 de janeiro, em um percurso com cerca de 11 quilômetros nas imediações de Buenos Aires. A partir da segunda especial, a ordem de largada é definida de acordo com o resultado do dia.

 O Rally Dakar terá um percurso de 9.583 km entre a Argentina e Bolívia, com largada em Buenos Aires e chegada em Rosario. A Mitsubishi irá com três ASX Racing para a disputa, com as duplas: Guilherme Spinelli / Youssef Haddad e Carlos Sousa / Paulo Fiuza, pela Equipe Mitsubishi Petrobras e João Franciosi / Gustavo Gugelmin, pela Ralliart Brasil.

"O roteiro está se mostrando difícil, como prevíamos. Não é o fato de não termos Chile e Peru que o Dakar será mais fácil, muito pelo contrário. Eles vão querer compensar isso de qualquer forma. É provável que os dias sejam dificílimos", disse Spinelli.

  Novidade e dificuldade

A etapa maratona, onde as equipes de apoio não podem fazer a manutenção no veículo, é comum no Rally dos Sertões e esteve presente na última edição do Dakar.

"Mas desde 1998 não temos um parque fechado em que as duplas não podem mexer no carro", explica o navegador Youssef Haddad. Habitualmente os competidores tem contato livre com os carros mas, para dificultar ainda mais, a organização já avisou que essa manutenção será restrita.

 A etapa maratona será no dia 6 de janeiro, e os competidores farão uma etapa em laço ao redor de San Salvador de Jujuy, na Argentina.

"Durante toda a prova, haverá uma mudança na característica da navegação, valorizando o ‘extinto de navegação’, como a organização está dizendo. Será mais por road book e planilha, como temos no Rally dos Sertões", afirma Youssef.

 A Equipe Mitsubishi Petrobras tem o patrocínio de Mitsubishi Motors, Petrobras, FMC, Axalta, Protune e Projeto Sign.

Ricardo Leal dos Santos no Africa Eco Race

Nissan Navara da Equipa BAMP é a aposta para disputar um lugar entre os primeiros 

Depois de uma estreia bem-sucedida no Dakar 2015 e de uma brilhante prestação na Baja España Aragón, Ricardo Leal dos Santos vai agora testar nas pistas africanas do Africa Eco Race o enorme potencial do seu mais recente projeto desportivo.

 Ricardo Leal dos Santos, que conta no seu currículo com dez participações no Dakar, sete das quais em África, foi o primeiro português a aventurar-se de Quad, já triunfou na categoria solo auto em 2006 e foi ainda piloto oficial da equipa Mini, na edição de 2012, onde venceu a derradeira etapa da prova sul-americana.

 O piloto português responsável pelo projeto lusófono BAMP será navegado na grande maratona africana pelo brasileiro Maykel Justo e irá apresentar-se aos comandos da Nissan Navara que a equipa tem vindo a desenvolver de modo a poder lutar por um lugar entre os primeiros no Africa Eco Race 2016.

“Esta Nissan, que temos vindo a desenvolver ao longo deste ano, já demonstrou ter um excelente comportamento em vários tipos de pistas e todas as alterações que lhe foram introduzidas provaram-no plenamente. Estamos apostados em lutar pelo melhor resultado possível no Africa Eco Race corrida onde vamos enfrentar as pistas extremamente variadas de Marrocos e as grandes zonas de areia e dunas da Mauritânia. Será o mais completo teste que poderíamos desejar para o nosso projeto antes de avançarmos para o próximo nível.”

 A equipa BAMP, da qual fazem parte elementos do Brasil, Angola, Moçambique e Portugal, países reunidos no acrónimo BAMP, trabalhou afincadamente nestes últimos meses na pick-up Nissan de modo a solucionar pequenos problemas registados na sua participação no Rali Dakar do início deste ano. As principais alterações efetuadas e devidamente comprovadas na Baja de Aragón ocorreram ao nível do motor, suspensão, arrefecimento e admissão.

Elisabete Jacinto anunciou temporada de 2016

A piloto Elisabete Jacinto esteve esta manhã no Porto onde apresentou a agenda da equipa OLEOBAN® para a temporada de 2016, revelou os objetivos para a época desportiva que se avizinha e falou dos esforços que têm sido desenvolvidos para confirmar a sua presença nas maiores provas internacionais da modalidade.

 Além da sua sétima participação no Africa Eco Race, que se inicia já no final do mês de Dezembro, a piloto anunciou os eventos onde vai estar presente em 2016. Assim, da época desportiva dos portugueses fará mais uma vez parte o Rali de Marrocos e a novidade será a participação no Libya Rali 2016. Esta prova, que vai já para a sua 8ª edição, vai percorrer durante sete dias as duras pistas marroquinas e terá lugar em Abril. Neste momento, e segundo dados da organização, estão já inscritas 20 equipas em camião.

 Elisabete Jacinto completará a sua agenda desportiva com mais uma participação no Rallye Aicha des Gazelles e, pelo segundo ano consecutivo, fará equipa com a belga France Cleves. Aos comandos de uma pick-up Amarok, a dupla luso-belga correrá sob as cores da Volkswagen Bélgica na 26ª edição do rali. Esta prova africana de navegação já não é uma novidade para a piloto portuguesa e a ambição é alcançar o primeiro lugar desta dura competição onde apenas são admitidas equipas femininas.

 Para 2016, Elisabete Jacinto não esconde que pretende obter resultados de relevo e falou no Porto sobre as suas expectativas para a próxima época: “Vai ser uma temporada entusiasmante e repleta de corridas, mas vai também ser extremamente cansativa pois há provas com datas muito próximas. Sinceramente... espero que corra bem!”

 Para já, a equipa está a preparar os últimos detalhes para arrancar, já no dia 25 de Dezembro, para o Mónaco onde terá início o Africa Eco Race 2016. Elisabete Jacinto irá mais uma vez participar aos comandos do camião de competição MAN TGS e será acompanhada pelo navegador José Marques e pelo mecânico Marco Cochinho. Da formação fazem ainda parte o coordenador Jorge Gil, o condutor Pedro Azevedo e o mecânico Vítor Pacheco que prestarão assistência com o MAN KAT.

Ricky Brabec. The new off-road prodigy arrives from California

American Ricky Brabec is the new boy in the Team HRC fold. The team’s fifth member, who will sport the official colours of Honda in the 2016 Rally Dakar, arrives fresh off the back of an intense string of successes in the American desert.

 Team HRC’s newcomer has emerged rapidly as the top American off-road rider with a particular gift for desert races. 2014 saw him reach a new historic milestone after winning everything possible in this discipline: the Hare & Hound competition, Best in the Desert and SCORE International, as well as the legendary races Baja 250, Baja 500 and Baja 1000. Now, Brabec is all set to take up the toughest challenge of them all – the Dakar Rally – as he becomes the youngest ever American rider to debut in the great off-road odyssey.

 Ricky Brabec was born and bred in Southern California, USA and grew up wishing to make it as the world’s off-road number one. As a restless child, he first took up the bicycle and on rare occasions was let loose a motorbike, which soon turned into a passion for Ricky. By sixteen there was no turning back and was at odds with the world without two wheels, petrol, boots and helmets.

 Team HRC Team Manager Wolfgang Fischer put him into Team HRC for a trial in the first round of the 2015 FIM Cross-Country Rallies World Championship, in Abu Dhabi. As a “wild card” entry on the official Honda CRF450 RALLY he performed excellently and finished fifth overall as well as finishing top of the junior category (Under 23).

 The rider’s aim is now to establish himself with Team HRC Rally, one of the competition’s official factory teams. Ricky will be looking to make his presence felt in some of the stages and let the entire world know about his speed.

  – What does it mean to you to be part of Team HRC?

– Being a part of HRC is amazing, I don’t really even have the words because as a kid I wanted to ride with Honda, but now it’s a dream come true and I feel truly blessed. It means so much to me to be in Team HRC with the best riders in the world. I have worked so hard for this day and now I can’t wait to show what an American has in the rally world.

  – Earlier this year you participated with Team HRC in Abu Dhabi. What feelings did you have hopping onto the Honda CRF450 RALLY for the first time?

– For my first time abroad I was honestly so nervous to get on this big rally bike that I had never seen up close, let alone race it! I was in shock when I got there to see it and set it up to my tastes. It was all very exciting.

  – Abu Dhabi was your first World Championship rally. How was the experience? 

– The experience in Abu Dhabi was unreal with five days of rallying, navigating in nothing but sand dunes. For me, it was difficult, but then again I told myself, “This is my first time on the bike and I just need to get used to it and get through to the end of each day.”

  – After winning everything possible in the American desert last year, what is your next challenge? 

– My next challenge now as a racer is to become a navigator and expand my career in the rally world with HRC. I had great successes in 2014 and 2015, but my next experience will be to expand and excel in the rally world.

  – How do you feel after overcoming injuries sustained in a hard fall in the American Hare & Hound competition? 

– The injuries I had this year in 2015 were tough on me for sure. I overcame them with the help of my great friends and family who kept me straight and I continued to tell myself that there’s always another race and it’s a long road ahead of me.

  – Recently you have been in Europe, training with your teammates and riding the Dakar bike. What can you tell us about these intense weeks with the team? 

- Being here in Europe is great, finally spending time with the team and riding the rally bike. I think it will help me so much for the Dakar. The days here are long and the riding is great, not like the Californian desert, that is for sure.

  – There are just a couple of weeks left before the Dakar. What do you expect from your first participation in this race? 

– For my first Dakar, I’m arriving with a great attitude and, to be honest, my expectation is just to finish solidly and keep my team-mates heading towards the top spots on the podium. It’s my job to make sure they don’t get left in the desert with any problems. Because that, I’m preparing in US with the help of Johnny Campbell in order to improve my skills. I just want to finish well, help the team out and make my country happy once the rally is over.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Sétimo Africa Race para Elisabete Jacinto

A piloto portuguesa Elisabete Jacinto e a equipa OLEOBAN estão a concentrar esforços para preparar a sua sétima presença no Africa Eco Race. Para a oitava edição desta maratona de todo-o-terreno, os portugueses partem com o objetivo de alcançar uma posição de relevo e beneficiam da experiência adquirida em anos anteriores. Mas, devido à sua extensão, particularidades do terreno que variam todos os anos e dificuldades do percurso, esta corrida assume características singulares que a distinguem das demais e acaba por ser um desafio único a cada participação. Por todos estes motivos, esta competição é a grande aventura da época desportiva da formação lusa.

 Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho vão percorrer, ao longo de 13 dias, cerca de 6000 quilómetros entre Marrocos, Mauritânia e Senegal, país onde se disputa a etapa de consagração do rali que se realiza junto às margens do mítico Lago Rosa, em Dacar. No total da corrida serão cumpridas 12 etapas num terreno desafiante com características excecionais que só se encontram em solo africano. Este ano, o Africa Race parte do Mónaco e regressa à região de Chinguenti depois de um afastamento de vários anos, por razões de segurança e logística.

 Para Elisabete Jacinto esta é sempre a grande prova que a equipa anseia disputar: “O Africa Race é a maior prova da nossa época desportiva por ser aquela maratona que nos leva aos limites das nossas capacidades... E pelas difíceis condições de vida que temos de enfrentar durante estes dias. É um facto que a nossa experiência já é longa, mas África tem a capacidade de nos reservar grandes surpresas e cada ano há novas dificuldades a enfrentar. Chegar a Dakar continua a ser o grande desafio. Superar todos os obstáculos é o objetivo número um, a classificação final é a recompensa que procuramos pelo nosso desempenho”, referiu a piloto de todo-o-terreno.

 O Africa Eco Race começa no dia 27 de Dezembro no Mónaco, onde se realizam as habituais verificações técnicas e administrativas e termina no dia 10 junto ao mítico Lago Rosa, em Dacar no Senegal.

Aventura e emoção aguardam a Equipe Mitsubishi Petrobras no Rally Dakar 2016

Maior prova off-road do planeta começa no dia 2 de janeiro com percurso de mais de 9.500 quilômetros pela Argentina e Bolívia 

Areia, terra, lama, pedras e cascalho em meio a paisagens inóspitas, com temperaturas que vão do negativo ao exaustivo em um piscar de olhos. Lugares onde nenhuma família escolheria para passar suas férias de verão. Difícil, cansativo e até mesmo perigoso. Assim é o Rally Dakar, a maior aventura dos tempos modernos que, a cada ano, torna-se mais desafiador, difícil e cheio de surpresas, fazendo os competidores chegarem ao limite do corpo e dos equipamentos. Só de cruzar a linha de chegada ao final de 15 dias já é o maior troféu para a carreira de qualquer piloto.

"Estamos com uma equipe forte, com três duplas experientes. A expectativa é enorme em ver esse time atuando junto. É um momento diferente da participação do Brasil no Dakar. Agora é contagem regressiva, falta menos de um mês", comenta Guilherme Spinelli que, ao lado do navegador Youssef Haddad, encara seu 8º Dakar. Mas, pela primeira vez, ele terá ao seu lado um time com outros dois ASX Racing: Carlos Sousa / Paulo Fiuza, pela Equipe Mitsubishi Petrobras e João Franciosi / Gustavo Gugelmin, pela Ralliart Brasil.

 As três duplas estarão a bordo dos modernos ASX Racing, desenvolvidos pela Ralliart Brasil para enfrentar as mais duras condições. Só no Dakar serão 9.583 quilômetros com largada em Buenos Aires e chegada em Rosario, ambos na Argentina. Mas com uma "passadinha" pela Bolívia, onde as duplas irão enfrentar os intermináveis salares e a altitude que é sempre prejudicial para o corpo e para os motores. A prova começa no dia 2 de janeiro.

"Como prevíamos, o roteiro está se mostrando muito difícil", descreve Guiga. "O fato de não termos Chile e Peru no roteiro não significa que teremos uma prova mais fácil, muito pelo contrário. A organização vai querer compensar isso de qualquer forma. É provável que os dias sejam dificílimos", completa.

 O Rally Dakar terá 556 competidores de 60 países. Uma das novidades desta edição será o prólogo realizado em Buenos Aires. Com apenas 11 quilômetros, o percurso definirá a ordem de largada.

"O prólogo vai equilibrar mais. O trecho de 11 km não é pouco, mas a chance de se posicionar dentro do seu pelotão é muito grande", explica Spinelli. Em anos anteriores, a ordem de largada para o primeiro dia era de acordo com os números de cada piloto e não necessariamente pelo tipo de equipamento ou experiência da dupla.

  "Nos últimos anos, o Dakar começou em estradas de terra com poeira. Acabamos largando atrás de pilotos mais lentos e demoramos alguns dias para nos colocar entre os pilotos que andam no mesmo ritmo que a gente, por conta da dificuldade de ultrapassagem e poeira", afirma.

 O maior dia em quilometragem será já na reta final, com 931 km entre San Juan e Villa Carlos Paz, com 481 km de especial. "Depois do dia de descanso teremos três dias em Fiambalá, uma região que tem o maior índice de abandonos da competição, devido ao alto grau de dificuldades. A organização divulgou que a etapa que é um laço em Belén será a pior especial de deserto da história da prova. E aquela região, apesar de não ter grandes extensões de desertos, tem plenas condições para isso", descreve Youssef.

  Sonho

Pode parecer loucura para quem vê de fora, mas o Rally Dakar é um sonho para qualquer piloto. E o experiente João Franciosi vai, finalmente, realizá-lo. "Quando alguém entra no rali, almeja fazer o Dakar com um carro top. E depois de 11 anos de Rally dos Sertões estou realizando esse sonho. Um objetivo que vinha buscando há muito tempo e isso é muito gratificante", comemora o piloto, que tem três títulos consecutivos na categoria Protótipos T1 do Rally dos Sertões, além de já ter vencido a prova na geral. Ele estará ao lado do navegador Gustavo Gugelmin, que disputou o Dakar de 2014 e foi campeão mundial de rali cross-country em 2012, na categoria T2.

 Completando a equipe, a dupla portuguesa Carlos Sousa e Paulo Fiuza. Sousa é o mais bem sucedido piloto português no rali cross-country e tem um currículo de dar inveja. Ele acumula 16 participações no Rally Dakar, tendo ficado 10 vezes no Top-10, além de três no Top-5, não tendo completado apenas duas vezes nesses 16 anos. Como piloto da equipe oficial da Mitsubishi, colecionou suas maiores conquistas, como os quatro títulos do Campeonato Nacional de Rali Cross-country, considerado um dos mais importantes do mundo. Ao todo, foram 21 vitórias na classificação geral. "Esta será uma prova muito diferente. Terá uma característica parecida com os bajas, com mais caminhos por estradas do que por desertos. E esse tipo de prova nos favorece e vamos continuar brigando para estar entre os 10 primeiros", afirma Sousa. "Já estivemos na Argentina várias vezes, mas a Bolívia foi um misto de surpresas, pela chuva e altitude. Os carros estarão sujeitos a um enorme desgaste que não conseguimos prever e a altitude sempre preocupa", completa.

 A Equipe Mitsubishi Petrobras tem o patrocínio de Mitsubishi Motors, Petrobras, FMC, Axalta, Protune e Projeto Sign.

GIVI joins Team HRC to conquer the 2016 Dakar Rally

The prestigious Italian brand of accessories for bike and riders GIVI will team up with the HRC squad to tackle the 2016 Rally Dakar. 

Team HRC wishes to welcome GIVI, who are to form a part of the team for the forthcoming Dakar 2016. Honda Racing Corporation’s Rally Team and GIVI have come to an agreement on technical commercial collaboration which will allow both a greater presence and participation in one of the world’s toughest competitions: the Dakar Rally.

 GIVI is the market leader for motorcycle accessories for bikes and riders (rear cases, hard/soft bags, windshields, helmets and other accessories) with installations throughout the world.

 GIVI, which was founded in competitions over 35 years ago, continues to play an active role in sporting activities and has been collaborating with top teams such as Team HRC in Moto GP.

GIVI will now enter the world of rally-raid, lining up alongside Team HRC Rally, the team who have clinched the most stage wins over the last two editions of the Dakar.

  ‘I am very happy, says GIVI President Giuseppe Visenzi, to personally announce that our long-term co-operation with the Team HRC will extend this year from MotoGP to the highly challenging world of the 2016 Dakar Rally. It is a great honor for me to support the HRC Honda Team, since I used to race with a Honda many years ago and with very positive results. We at GIVI are sincerely excited and moved to participate in this great adventure with our passion for motorcycles, for the competition and for riding under any type of conditions. We trust that the HRC riders will enjoy the use of the GIVI accessories as well as the clothing provided by Hevik, our sister company specialized in the production of technical apparel. We keep our finger crossed for the Team HRC for a very successful Dakar Rally and we thank them for giving us the chance to share this unbelievable experience.”

  “We are really proud to have GIVI as a technical partner to our team, comments Martino Bianchi, General Manager of Team HRC Rally, ‘GIVI is an important name on the motorcycle scene and HRC has already had a long history with the Italian brand in Moto GP. Our riders are extremely happy to start using GIVI products in the forthcoming Dakar 2016 in such extreme conditions as Argentina and Bolivia.”

  About GIVI

Real passion, Italian design, strong technological ideas and specific knowledge of materials: these are the key factors of the international success of Givi , which led a small factory in Brescia to become the leader in motorbike accessories. Today, this company hires nearly 500 employees all over the world, working with the same determination as the first day.

This philosophy has brought to life the HPS project (Head Protection System) in 2001 and thanks to this, Givi has entered in the domain of helmets with a strong orientation towards safety.

A constant commitment which has been translated, with the introduction of new functional and technological solutions, into reliable accessories with painstaking attention to details and the key “Made in Italy” factor.

sábado, 5 de dezembro de 2015

Paolo Ceci: A question of experience

As the countdown to the Dakar 2016 ticks down, Team HRC’s participation will rely on one vital factor: experience. Paolo Ceci has dedicated more than eleven years to Rally and has formed a tight bond with the Dakar, having made it through to the final finish-line on the last four attempts.

 Paolo Ceci is looking forward to the great Dakar challenge with the new revamped Honda Racing Corporation team. Finally, after eleven years battling in the world’s toughest race, Ceci will be hoping to add his grain of sand to a team with distinct chances of grabbing the overall victory. “I’m really glad to be in an important team like Honda HRC and am very thankful for the opportunity. I hope to be able to support the team so that Honda can finally win this Dakar 2016,” states the Italian rider. So, let’s find out a bit out this experienced rider.

  -The family of Paolo Ceci has always had a passion for motors… but four-wheeled ones! 

– Yeah. My first contact came when I was eight years old when I started with a kart. My father was a big rally car fan and he had competed in some regional races. But my adventure lasted just a year as there was a very particular atmosphere that I didn’t like. My parents signed me up for tennis and I was competing at that until I was sixteen. Finally, one day I came across an old motorcycle that my uncle had in an old half-abandoned house in the mountains and I can say it was there that my passion for bikes began. I started a little late, because youngsters now start very early, but I think I took the right steps. I took part in Enduro for a while, but then I discovered MotoRally and I fell in love. I have won many Italian titles and two Bajas European Championships.

  -The factor that sets rally apart from other specialities is the road-book and the navigation. 

– Rally is the most complete speciality that there is, because riders have to be good, quick, but also be able to read the roadbook, be able to navigate and have some good notions of mechanics. A rally raid race is very cerebral and the psychology plays a part too. You have to know when to accelerate and when to let the others do the work; you have to know how to control the race. Of all off-road disciplines, Rally is undoubtedly the most complete.

  -And the Dakar is everybody’s dream. 

– It’s a dream, yes. I saw it on the TV when I was little and I liked it, but I never thought that I’d be racing myself years later. My first Dakar was with Team Aprilia, which was a nice experience with a new bike; I finished fourteenth. I had a rather ‘particular’ experience in 2012 riding for the Bordone-Ferrari team. In 2014, I collaborated with the Bolivian Juan Carlos Salvatierra, who needed a water-carrier and I rode with him for Speedbrain. Last year I took part again with a new KTM. This year I got a call from Honda and obviously I decided to take up the new challenge.

  – You didn’t hesitate for a second to join Honda! 

– It is a really great challenge with Honda, who, along with KTM, are the most important in the Dakar. It’s a nice challenge also to ride the most developed, most revolutionary bike to the greatest Dakar heights. In a race with so many variables: dust, water, weather complications, heat, cold, rain and altitude… Anything can happen, so for me it is an honour to be working for the team and I will do everything to help get Joan or Paulo onto the top of the podium.

  – What are your strengths? 

– From the sporting point of view, without a doubt, the navigation. In the Italian school we’ve learnt a lot. Shortly before joining Honda I started my own school to teach youngsters. I think that mechanics is another of my strong points as I’m a rider that likes to get his hands on the bike and work with it as much as possible. In case anything goes wrong – let’s hope it doesn’t – I can always try to fix it. If we have to change the engine or there’s any other kind of setback, I will be there, ready to muck in. Even an insignificant fall can develop into a serious problem, so since I’ve been with Honda I’ve been working very closely with the mechanics to learn as much as possible about the bike.

  – What is Paolo Ceci’s aim in this Dakar? 

-It is to work for the team and work towards getting a victory for Honda. I know my team-mates pretty well and I can tell you that they are great people and fine riders. They are mature, experienced and fast. It would be perfect if both of them won it. The aim is to win the race and I haven’t got a favourite. I hope to do the job well and continue with the team.

  – With Peru pulling out of the competition, Argentina will have a great weight in this Dakar. What do you think about this edition of the race? 

– The fact that there is no Perú isn’t good for the race; no doubt about it. The sand will be missing, which makes the race very different. With the race covering such a lot of Argentina we will have a strong “déjà vu”, something that we already know about, but I’m sure the ASO will surprise us with some hard stages. The second week will be harder than the first one. We will go to some very tricky areas: Fiambalá, Chilecito, La Rioja… it will be really tough. I hope that Marc’s arrival as Sporting Director will bring lots of navigation with it. The race should be hard and difficult. Let’s hope that Marc knows how to make it complicated, without destroying the riders.

Ricardo Megre conquista o 10º título da sua carreira

Prémio do Desafio Polaris ACE entregue ao piloto da Megre Motorsport/Pneuvita na mítica prova 24 H TT Vila de Fronteira 

Ricardo Megre alcançou, com a sua vitória no Desafio Polaris Ace, o 10º título da sua carreira desportiva. O piloto da Megre Motorsport/Pneuvita foi por nove vezes vencedor de troféus e campeonatos de velocidade e logo no seu ano de estreia no todo-o-terreno conquistou mais uma vitória, agora também com o apoio da RedeInnov: “ a minha escolha no todo-o-terreno deveu-se principalmente à existência deste Desafio Polaris Ace e, sem dúvida, que foi uma excelente opção. Eu gosto muito de troféus monomarca e esta alternativa foi a que mais se enquadrava no meu perfil, visto haver igualdade técnica entre os participantes e ser um troféu a baixo custo, comparado com outras modalidades. O balanço de toda a época é muito positivo e estou muito feliz com mais esta vitória que junto ao meu currículo”, referiu o piloto da Megre Motorsport/Pneuvita.

 Para a próxima temporada, Ricardo Megre quer abraçar novos desafios, mas não deixa de lado a possibilidade de voltar a correr aos comandos do pequeno Polaris Ace: “apesar do investimento que fiz para competir no Desafio gostava de avançar para algo semelhante, mas com performances mais altas. Assim, estou a considerar a hipótese de entrar no troféu Can-am Maverick 2016. No entanto, para continuar com esta ideia tenho que viabilizar novos apoios, porque este projeto é mais dispendioso, bem como avaliar os moldes em que esse troféu será realizado. Na minha opinião o interesse destas competições monomarca reside no facto de todos os concorrentes estarem em pé de igualdade. Mas, se abrirem exceções para os pilotos usarem suspensões e pneus diferentes, então perde-se um pouco da filosofia inerente a um troféu monomarca. De qualquer forma, caso esta minha intenção de "dar o salto" não se venha a concretizar, podem contar com a minha presença no fantástico Desafio Polaris Ace, que continua a ser a opção mais económica de momento”, explicou Ricardo Megre.

 O piloto da Megre Motorsport/Pneuvita faz uma boa avaliação desta época desportiva de 2015 e deixa o seu agradecimento aos seus parceiros que permitiram que este 10º título fosse alcançado: “ tenho que agradecer o apoio que a Pneuvita me tem dado ao longo de todos estes anos. Em cinco anos de apoio da marca consegui alcançar cinco títulos. Penso que esta é a melhor forma que tenho para agradecer o apoio incondicional que me tem dado. Este ano a RedeInnov esteve comigo pela primeira vez e consegui brindá-los também com um título, o que é muito importante para mim. Acima de tudo deixo o meu muito obrigado a todos”, referiu Ricardo Megre.

Laika and Honda Racing Corporation still together for the Dakar 2016

Laika has renewed its partnership with Honda Racing Corporation and is set to tackle one of the most interesting and legendary challenges on the international scene: the 38th edition of the Dakar Rally. 

This renowned race, as fascinating as it is dangerous, returns with a looping route that starts and finishes in Argentina. The sand and dunes of Argentina and Bolivia will be the arena where the arduous, interminable odyssey plays out between January 3 and 16.

 The five riders from the Honda Racing Corporation Rally team will be supported by three Laika vehicles: the semi-integrated Ecovip 309 with Fiat Ducato mechanics, and the alcoved Kreos 3001 on an Iveco Daily chassis and the Ecovip 712 with Fiat Ducato mechanics. Three vehicles with differing technological characteristics and fittings, but with all the extras and all up to Laika’s standard of excellence. These include insulation and lining capable of protecting the riders from both scorching desert heat and freezing high-altitude temperatures some 4,000 metres above sea-level in the Andes, where the housing structure will guarantee thermic stability.

 The multi-garlanded Honda Racing Corporation riders, Joan Barreda, Paulo Goncalves, Michael Metge, Paolo Ceci and Ricky Brabec will find a Laika home to come back to and relax in at the end of each day, equipped with comfortable beds, but which can also serve as an office for the daily preparation of the Road Book. All this thanks to the ample living space on offer in the Kreos 3001, the Ecovip 309 and the Ecovip 712. The home comforts of the Laika vehicles combines with a functionality and optimum technical construction that will guarantee the Honda Racing Corporation riders all the security of a real home.

 Martino Bianchi, General Manager of HRC Rally Team has explained the reasons why the team have reaffirmed their partnership with Laika: “The choice to go with Laika is based on the quality of the Laika vehicles as well as the wide range available. HRC needs highly-tested vehicles capable of withstanding the most gruelling climatic conditions over many terrain types. The Laika vehicles that we have chosen have the optimal characteristics to put up our team throughout a long and brutal race like the Dakar.”

  “The Dakar 2016 is a another important challenge for Laika. – points out Andre Miethe, General Manager of Laika Caravans S.p.A. – Our vehicles are equipped to withstand all kinds of temperatures, and we are very pleased with the sponsorship with Honda Racing Corporation, one of the most famous racing team of the world. We wish to Honda Racing team the best of luck!.”

 Laika will follow all the stages of the Kreos 3001, the Ecovip 309 and the Ecovip 712 in South America during the Dakar 2016, from the 3rd to the 16th January on Laika’s Facebook page and on Instagram #laikadakar.

A Beleza da Besta: O PEUGEOT 2008 DKR16 apresenta a sua imagem para o Dakar

O Team PEUGEOT Total apresenta a decoração com a qual o seu pluri-premiado «Dream Team», composto por Sébastien Loeb, Stéphane Peterhansel, Cyril Despres e Carlos Sainz, abordará o próximo Dakar, apresentando-se sob a forma de uma expedição épica através da Argentina e da Bolívia durante as duas primeiras semanas de Janeiro.

 Para 2016, o PEUGEOT 2008 DKR foi profundamente evoluído para se tornar mais largo, mais baixo, mais rápido e mais potente. Em complemento à forma felina e agressiva do novo carro, uma nova decoração irá garantir que a PEUGEOT não passará despercebida no meio do deserto.

 O PEUGEOT 2008 DKR16 – nome desta última evolução – ostenta com orgulho as cores de todos os parceiros envolvidos neste projeto Dakar, conjugadas, pela primeira vez, com um tejadilho prateado que tem como objetivo refletir os poderosos raios solares do verão argentino que, em Janeiro, pode gerar temperaturas até aos 50 °C.

 Esta decoração contemporânea destaca todas as alterações feitas na viatura face à versão que se estreou no Dakar há onze meses, sejam elas visíveis do exterior ou estejam escondidas sob a carroçaria.

 As novas dimensões do 2008 DKR16 alteraram substancialmente a distribuição de pesos, só para dar um exemplo. As rodas de substituição estão agora alojadas nos flancos da viatura, de modo a diminuir o centro de gravidade e melhorar o comportamento dinâmico.

 A nova carroçaria foi especialmente concebida para enaltecer este novo e espetacular formato, destacando-se as superfícies planas e curvas que se combinam para fazer do PEUGEOT 2008 DKR16 um dos mais atraentes modelos presentes no Dakar.

 A decoração de 2016 desenvolve-se da frente para a traseira da viatura, consagrando as capacidades aventureiras da mais recente arma do Team PEUGEOT Total, sublinhada na frente por uma grelha cromada com um destemido leão. O design global e a disposição de cores também destacam o ar de família com a gama 2008 da PEUGEOT, aqui extrapolada nesta máquina Rally Raid.

 Bruno Famin, Diretor da PEUGEOT Sport, está entusiasmado com este design: “se o carro se mostrar tão eficiente quanto a sua aparência faz pensar, teremos, decerto, um ano muito bom em 2016! Sob esta decoração, o novo PEUGEOT 2008 DKR16 emana uma sensação de velocidade, mesmo quando está imóvel. Sabemos que os nossos carros terão uma forte presença visual no Dakar. Cabe-nos tirar o melhor partido desse facto.”

 O 38º Dakar sairá de Buenos Aires (Argentina) no sábado, 2 de Janeiro, para terminar em Rosario a 16 de janeiro. Nesta viagem que atravessa a América do Sul em praticamente toda a largura, serão cerca de 10.000 os quilómetros de intensa competição que esperam as quatro máquinas com as cores da Red Bull.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Últimos preparativos na Alemanha

- Team-Building Days in Germany’s Allgäu region 

- Technical training in the team headquarters in Trebur 

Just 31 more days to go until the Dakar will be started in Buenos Aires, Argentina. Consequently, the entire X-raid team is working flat out to complete the final preparations for the unique event. On 19th November, all the vehicles were taken to the French seaport Le Havre to then be shipped to Argentina. Afterwards, the MINI ALL4 Racing drivers and co-drivers took centre stage. At first they spent several team-building days in Germany’s Allgäu region and right afterwards, the pairings travelled to X-raid’s workshop in Trebur – to practice working on the cars. There, they trained and practiced on the cars to be able to change some parts of the MIINI ALL4 Racing themselves if doing so should prove to be necessary.

 You just can’t contest the Dakar on your own – and this begins in the cockpit: Driver and co-driver have to cooperate for two weeks. But it also can happen that you need the help of another crew. After all, the competitors are the only ones who may help one another during the special stages. To offer the drivers and co-drivers the opportunity to get to know each other better, the X-raid team organized some ‘Team Building Days’ in the Allgäu under the guidance of Annett Fischer.

 In addition to sports team-building activities such as exercises in a high-rope course, they also had to demonstrate their skills in cooking jointly. So, 60 guests enjoyed a very special evening in the lodge in Pfronten. A part of the drivers and co-drivers created a three-course meal while the others attended to the guests. The crew responsible for cooking the meal was supported by German chef Sten Fischer who also has been looking after the teams during several tests and rallies. But the drivers had to purchase all the ingredients and fixings themselves to then also take them to the lodge at 1510 m. “I like to cook when being at home,” revealed Nani Roma, the 2014 Dakar winner. “But experiencing the stress and effort to cook and arrange the meals for so many people was really interesting.”

 Right afterwards, the pairings travelled to Trebur for technical training sessions in the X-raid GmbH workshop. Here, the crews learned and practiced executing repair works on the MINI ALL4 Racing. “Even if you have been racing the car for years, practicing all the possible repair works again and again is of major importance,” underlined Michel Périn, the navigator of Mikko Hirvonen, “as you tend to forget things, over the course of the year.” All the racing cars are equipped with spare parts and tools to offer the crews to work on the car themselves, in the case of damage. So, they don’t have to wait for one of the race trucks who often follow several hours behind. In addition, the team’s mechanics mustn’t work on the cars during the special stages as this would result in immediate disqualification.

 Between Christmas and New Year, the team members will travel to Buenos Aires, Argentina where they may pick up the cars in the harbour in late December. After a short shake down, the cars will have to pass the technical scrutineering and the administrative approval procedure on 31st December and 01st January. And then, on 02nd January, the cars will roll over the start podium to kick off the 2016 Dakar.

Rita Oliveira vence entre as Senhoras em Fronteira

Piloto da Vangest alcançou o sexto lugar absoluto da competição UTV/Buggy 

Rita Oliveira e Luís Engeitado, aos comandos do Polaris RZR 1000, preparado pela Filipe Sport, alcançaram o sexto posto da classificação geral das 3 Horas TT Vila de Fronteira, corrida de resistência dedicada aos Buggy/UTV integrada no programa das 24 H TT Vila de Fronteira. A piloto da Vangest partiu para esta competição sem grandes expetativas de alcançar um resultado desportivo de destaque, no entanto, fez uma brilhante corrida e acabou mesmo por vencer entre as senhoras terminando à frente de pilotos experientes como Dorothee Ferreira e Lígia Albuquerque.

 Rita Oliveira que disputou pelo segundo ano consecutivo a corrida destacou que esta foi uma prova muito disputada e muito interessante: “tendo em conta o pequeno percalço que tivemos logo no arranque da prova o balanço que fazemos é bastante bom e estamos muito satisfeitos com o resultado alcançado. Partimos em oitavo e logo na primeira curva houve um toque de outro concorrente com o Luís e o nosso carro capotou. Perdemos algum tempo com este contratempo e quando o Luís me entregou o carro tive que me esforçar bastante para manter a posição até ao fim. Penso que o sexto lugar é uma boa classificação para terminar esta grande festa do TT e celebrar mais um final de época. Esta temporada de 2015 foi, acima de tudo, de evolução. Sinto que cresci enquanto piloto e aprendi muito ao longo deste ano. Tenho que agradecer ao Luís pelo empenho e trabalho que desenvolveu, não só ao nível da ajuda que me deu no que toca a condução, como também na preparação do carro”, salienta Rita Oliveira.

 O vencedor absoluto destas 3 H TT Vila de Fronteira foi a dupla António Ferreira/Rui Serpa com 17 voltas mais uma que a equipa Vangest.

Pedro Ferreira em destaque nas 24 Horas TT de Fronteira

Jovem piloto nortenho encerrou em Fronteira ciclo brilhante de iniciação 

Pedro Ferreira aos comandos do Depieres Proto de duas rodas motrizes, por si utilizado ao longo da temporada 2015, teve uma participação muito positiva nas 24 Horas TT Vila de Fronteira onde partilhou os comandos da máquina construída por Fernando Santos com Nuno Madeira, Paulo Oliveira e Pedro Silva.

 A equipa obteve o 17º tempo nos treinos cronometrados, o que correspondeu a uma muito interessante sexta posição entre as equipas portuguesas. De salientar que no ano passado aos comandos desta mesma máquina e fazendo equipa, entre outros, com Hélder Oliveira, o jovem Pedro Ferreira fazia então a sua segunda corrida na modalidade depois de uma primeira experiência nesta mesma prova em 2012. De então para cá a evolução foi notória e os tempos por volta baixaram na casa dos três minutos.

 Tendo a seu lado o experiente Luís Ramalho, coube a Pedro Ferreira fazer o arranque. À passagem da 2ª hora e pouco tempo antes de terminar o seu primeiro turno de condução Pedro Ferreira colocava o Depieres Proto na 8ª posição absoluta e terceiro entre os portugueses. Com 9 horas de corrida a equipa chega ao 6º lugar absoluto e segundo dos portugueses, tendo conseguido ainda ascender à liderança. Durante a noite um problema com um fio de massa que se desligou obrigou o carro a parar e, mais do que isso, forçou a equipa a uma longa paragem para detetar a origem do problema, o que só aconteceu uma hora e meia depois. Apesar de tudo, o piloto fazia, no final da prova, um balanço muito positivo:

  “O balanço que faço desta prova é o melhor possível. Aliás, a partir do momento em que conseguimos terminar uma prova tão dura é sempre positivo. As condições climatéricas este ano ajudaram bastante porque o tempo seco é sempre mais favorável para o nosso carro que tem apenas duas rodas motrizes. Apesar de tudo fica um certo sentimento agridoce porque estávamos em quarto lugar entre as equipas portuguesas quando tivemos um problema mecânico que demorou muito tempo a resolver e nos tirou a posição. No entanto, terminámos e isso já é bastante bom. Penso que foi a melhor forma de terminar aquela que foi a minha primeira temporada no todo-o-terreno. A minha evolução foi notória, aprendi muito ao longo desta época e penso que estou preparado para enfrentar novos desafios”, salientou Pedro Ferreira.

Scuderia Goldentrans/DURA vence em Fronteira

A Scuderia Goldentrans/DURA conquistou a vitória na Categoria T2 nas 24 Horas de Fronteira, com a equipa composta por Alexandre Franco, Bruno Sá, Luís Queirós e Pedro Grancha a finalizarem ainda num excelente oitavo posto absoluto com a Nissan Navara. 

A grande festa do todo o terreno nacional não poderia ter tido melhor começo para a equipa, uma vez que logo na qualificação foi conquistada a pole-position entre os T2, deixando os segundos mais rápidos da categoria a cerca de um minuto.

 Partindo do vigésimo quinto posto da grelha de partida, coube a Pedro Grancha a realização do primeiro turno de condução, com o ex-Campeão Nacional a iniciar uma excelente recuperação em termos de geral, que após a quinta hora da corrida, colocava a Scuderia Goldentrans/DURA num fantástico quarto posto absoluto, altura em que aos comandos da Nissan já estava Alexandre Franco. 

Pouco depois foi a vez dos estreantes absolutos no todo o terreno e em Fronteira, Bruno Sá e Luís Queirós manterem elevada a bitola de andamento da Nissan Navara, com esse equilíbrio de andamentos a revelar-se decisivo ao longo das vinte e quatro horas de prova. A liderança na Categoria T2 ia sendo consolidada a cada volta e um lugar de destaque na geral absoluta começava a revelar-se como altamente provável.

 Os segundos turnos de condução de cada piloto foram igualmente bons, acabando o quarteto Alexandre Franco, Bruno Sá, Luís Queirós e Pedro Grancha por terminar as 24H de Fronteira num excelente oitavo posto absoluto, assegurando uma indiscutível vitória na Categoria T2, tendo liderado a mesma ao longo de toda a prova, deixando os segundos classificados a onze voltas de distância. 

Após a prova, Alexandre Franco comentava que “a nossa equipa teve uma excelente prestação. As 24 Horas de Fronteira são uma prova que exige uma preparação diferente de todas as outras. Desde todo o trabalho extra da equipa técnica, aos coordenadores que nos vão passando toda a informação da corrida e ao mesmo tempo nos vão dizendo o que temos que fazer a todo a hora dentro e fora do carro. Á imagem da edição de há dois anos, estiveram todos irrepreensíveis. Por parte dos pilotos, fizemos tudo o que nos foi pedido. Os mecânicos estiveram no seu melhor e resultado disso mesmo foi o facto de o nosso carro ter estado espectacular ao longo de toda a prova. Foi espectacular o que conseguimos e só posso dar os parabéns a todos por esta vitória”

Depois da conquista do vice título ibérico, a Scuderia Goldentrans/DURA termina a temporada em beleza, agora com a vitória nas 24 Horas de Fronteira.